Publicado em 27/05/22 por Karen Cruz.
Fala galerinha iluminada! Tudo bem? Em nossos canais de atendimento sempre surgem dúvidas sobre os tipos de lâmpadas e qual a melhor opção para cada ambiente.
Pensando nisso, resolvemos criar esse artigo como um guia para que você conheça os principais tipos de lâmpada e entenda quando utilizá-las.
Neste artigo iremos falar sobre:
Conhecer os tipos de lâmpadas é essencial para que você adeque a iluminação do seu ambiente. Então se você quiser se aprofundar no assunto, leia esse artigo até o final.
Durante muito tempo, diferentes cientistas tentaram viabilizar a lâmpada elétrica, porém, sem sucesso. A grande questão era encontrar um filamento que fosse resistente o suficiente para não queimar ao receber a eletricidade.
A história nos conta que foram necessárias mais de 1000 tentativas para se chegar em um resultado satisfatório. Além de obter a lâmpada em si, esses experimentos deixaram também uma inspiração para a humanidade: cada aparente fracasso nos traz a oportunidade de fazer diferente, e não desistir.
Antes de obter um resultado de sucesso, Thomas Edison (1847-1931) testou cerca de 6.000 materiais diferentes, incluindo ligas metálicas e bambu.
O primeiro êxito veio quando ele utilizou um filamento fino de carvão à vácuo e, posteriormente, utilizou uma linha de costura de algodão carbonizada.
Com este último material ele conseguiu fazer com que a lâmpada incandescida permanecesse acesa por 48 horas, e assim começou a comercialização do produto em larga escala.
A invenção da lâmpada melhorou a qualidade de vida dos indivíduos e possibilitou inúmeros avanços para as grandes indústrias, como a cinematográfica, por exemplo.
Com o passar das décadas novas criações surgiram e as lâmpadas evoluíram, conforme veremos a seguir.
Em 1938 Nikola Tesla criou a lâmpada fluorescente, feita por meio de gás argônio e mercúrio.
As lâmpadas fluorescentes foram difundidas no mercado como uma alternativa mais viável que as incandescentes por terem maior eficiência e economia emitindo mais energia em forma de luz do que em calor.
Anos depois, em 1958 foram introduzidas no mercado as lâmpadas halógenas, que são lâmpadas incandescentes com filamentos de tungstênio.
O grande problema é que este tipo de lâmpada necessita de um alto nível de temperatura para o seu funcionamento, pois isso ocorre por meio da mistura do gás halogênio com os átomos de tungstênio que acontece apenas em altas temperaturas.
Em 1962 foi inventada a lâmpada de alta pressão, com maior eficiência luminosa e longa durabilidade, porém, com um baixa reprodução de cor, e isso fez com que fosse usada principalmente para iluminação de vias públicas e indústrias.
Também no ano de 1962, o engenheiro norte-americano Nick Holonyak Jr. da General Eletric conseguiu obter luz visível (vermelha) através de um LED, o que o fez ser conhecido como o pai do LED (Diodo Emissor de LUZ).
O LED azul surgiu posteriormente, em 1971, porém com intensidade luminosa baixa. No ano de 1989 surgiram os primeiros LED’s comerciais, possibilitando a criação dos dispositivos visuais a LED, como TV’s de LED e painéis, por exemplo.
Somente no ano de 1999 o LED chegou ao ramo da iluminação trazendo grandes inovações para esse mercado, aliando eficiência luminosa e baixo consumo de energia à sustentabilidade.
Diante dessas evoluções, o mercado precisou desenvolver lâmpadas em diferentes formatos e tamanhos com o intuito de atender necessidades diferentes. Então surgiram os diferentes tipos de lâmpadas que veremos a seguir.
Quer entender a diferença dos modelos citados em termos de eficiência luminosa? Confira aqui!
Conforme já mencionamos, existem diferentes tipos de lâmpadas e o conhecer o efeito de cada uma delas vai facilitar a sua escolha.
Então, vamos te mostrar as características dos principais tipos de lâmpadas existentes no mercado, sendo elas: dicroicas, PAR, AR, palito, halopin, bulbo, vela e de filamento.
As lâmpadas dicroicas são revestidas por duas partículas metálicas de quartzo, daí surgiu o termo “dicroica”.
Existem as lâmpadas dicroicas de base MR16, e as lâmpadas mini dicroicas, de base MR11. A diferença entre ambas está no tamanho e na potência.
As lâmpadas MR16 e MR11 possuem diferentes opções de temperaturas de cor, ângulos de abertura diferentes e estão disponíveis nas versões halógena e nas versões em LED.
Ambas podem ser utilizadas para evidenciar elementos decorativos através de uma iluminação focada e direcionada ao objeto.
As lâmpadas MR11 são perfeitas para serem utilizadas para evidenciar elementos decorativos e na marcenaria, como os nichos decorativos, por exemplo.
PAR é a abreviação do termo inglês Parabolic Aluminized Reflector, ou Refletor Parabólico de Alumínio.
As lâmpadas modelos par têm algumas variações, sendo que as mais utilizadas para fins residenciais e comerciais são par 20, par 30 e par 38.
O fato é que quanto maior a numeração designada, maior será o diâmetro desta lâmpada e por consequência, maior será a potência.
Então, é necessário observar a finalidade do ambiente para decidir qual lâmpada PAR será mais adequada ao espaço.
As lâmpadas PAR também possuem diferentes temperaturas de cor, versões halógenas e versões de LED, sendo que as lâmpadas halógenas são compostas por uma lente e um refletor e funcionam por meio da reflexão da luz na parte central do parabólico de alumínio.
Já nos modelos LED, os refletores não integram mais a estrutura das lâmpadas PAR, então apenas as lentes com as dimensões apropriadas aos modelos permaneceram.
Lâmpadas PAR
Conforme mencionamos anteriormente, existem diferentes numerações para as lâmpadas de modelo PAR e cada uma dessas numerações representam diâmetros diferentes, e, por consequência, potências.
Sendo assim, o modelo PAR adequado a cada ambiente dependerá do objetivo em questão.
As lâmpadas de modelos PAR possuem transição suave de luz e sombra, e lente que produzem efeito de luz difusa, e isso as torna perfeitas para iluminação geral dos ambientes.
Desta forma, em ambientes menores, utilize a PAR 20 para a iluminação geral. Se o ambiente for amplo e necessitar de um pacote maior de luz, utilize a lâmpada PAR 30. Para iluminar ambientes com pé direito alto, utilize a PAR 38 por ter maior diâmetro e potência, fazendo com que a luz chegue em quantidade suficiente à superfície.
Além da iluminação geral, dependendo da angulação escolhida é possível também utilizar as lâmpadas PAR 20 para evidenciar elementos decorativos.
AR é uma abreviação do termo Aluminium Faceted Reflector, que traduzido significa refletor facetado de alumínio.
As lâmpadas AR são boas opções para redes de baixa tensão e não gastam muita energia.
Os modelos mais comuns são AR70 e AR111 e, assim como os modelos vistos anteriormente, têm suas diferenças no tamanho e na potência.
Sendo assim, a lâmpada AR70 faz menção aos 7cm de diâmetro, e a lâmpada AR111 faz menção aos seus 11cm de diâmetro
Ambas possuem versões halógenas, que necessitam de um transformador para o seu uso e as lâmpadas de LED que ganham no quesito eficiência luminosa, entregando mais iluminação com um consumo menor.
Assim como as demais lâmpadas, essas também possuem opções de diferentes temperaturas de cor.
As lâmpadas AR têm como característica principal a precisão de facho. Sendo assim, podem ser utilizadas para iluminação de destaque e com fins decorativos.
Então, se o seu ambiente tiver um pé direito convencional, utilize a lâmpada AR70. Para alturas maiores, no caso de pé direitos altos ou duplos, invista na AR111.
Em todos os casos as lâmpadas AR produzirão fachos precisos e sempre serão ótimas opções para destacar ambientes, texturas, e objetos decorativos em geral.
Veja também >>> Dicas de iluminação e decoração em pé direito duplo
As lâmpadas palito têm esse nome devido a sua espessura fina, o que possibilita versatilidade para serem usadas em diferentes luminárias.
Possuem versões halógenas e em LED, e em ambas têm diferentes temperaturas de cores e dispensam o uso de driver externo, visto que na halógena a lâmpada halógena é do tipo incandescente e a lâmpada LED já possui o driver acoplado internamente.
As lâmpadas palito possuem luz intensa para proporcionar destaque em diferentes contextos. O formato estreito possibilita encaixe em várias luminárias.
São lâmpadas que podem ser utilizadas para criar efeitos decorativos e têm a possibilidade de dimerização em alguns modelos, o que é perfeito para se trabalhar em diferentes cenários.
Você pode utilizá-las em luminárias comuns, em alguns modelos de plafons que necessitem de lâmpadas mais estreitas e também em pendentes com iluminação indireta, pois tem fluxo luminoso maior que as lâmpadas halopin, que veremos adiante.
Também é possível utilizá-las para iluminar áreas externas de ambientes como hotéis, museus, restaurantes e teatros com refletores.
Confira abaixo a foto de uma luminária artesanal onde a lâmpada palito foi utilizada.
Veja na imagem abaixo, a lâmpada palito sendo utilizada em um refletor.
As lâmpadas halopin também são conhecidas como Bipino. Possuem diferentes temperaturas de cores e alguns modelos que possibilitam a dimerização.
Existe a versão halógena que tem sido substituída pelas versões em LED.
As lâmpadas de modelo halopin são perfeitas para serem utilizadas no interior das luminárias. Sendo assim, você pode utilizá-las com lustres, pendentes, arandelas, balizadores, luminárias de piso e abajures. As versões em LED das lâmpadas halógenas possuem revestimento em silicone, o que permite o uso em áreas externas.
As lâmpadas bulbo LED possuem formato semelhante às lâmpadas incandescentes, mas não possuem filamentos, e isso faz com que sejam mais duráveis.
São boas opções para quem procura por lâmpadas eficientes, econômicas e de fácil manutenção.
Assim como as demais opções, as lâmpadas Bulbo também possuem diferentes temperaturas de cores, e disponibilidade de cores RGB em alguns modelos.
Existem também os modelos de bulbo com LED filamento. Essas lâmpadas possuem o corpo em vidro, o que torna o design mais bonito, então, em um plafon por exemplo, a peça ficará menos marcada e em pendentes que a lâmpada fique a mostra, o resultado será mais bonito.
A lâmpada bulbo com LED filamento é a que mais se aproxima do efeito das lâmpadas incandescentes.
Também existe no conjunto de lâmpadas bulbos as chamadas mini bulbo, ou lâmpadas bolinhas, que possuem tamanho reduzido. As lâmpadas bolinhas têm versões leitosas e as versões em LED filamento, transparentes.
O formato das lâmpadas bulbo e a variedade de temperaturas de cores fazem com que ela possa ser utilizada em diferentes ambientes.
Por serem compatíveis com soquete E27, podem ser utilizadas também em diferentes tipos de luminárias.
As versões reduzidas chamadas mini bulbo são opções bastante utilizadas em penteadeiras camarins e espelho de salões de beleza, por exemplo.
As lâmpadas tubulares já são utilizadas há bastante tempo. As primeiras versões eram as fluorescentes, que embora ainda sejam encontradas no mercado, têm sido substituídas pelas lâmpadas de LED, as chamadas tubo LED.
Assim como as demais, as lâmpadas tubulares possuem algumas opções de temperaturas de cores, e cores RGB. São comercializadas em soquetes T8, que é o mais comum, e T5.
Os tamanhos comercializados são 60cm e 120cm.
Devido ao alto fluxo luminoso e economia de energia (principalmente nas versões de LED) as lâmpadas tubulares são indicadas para iluminar ambientes amplos.
O formato comprido permite que a iluminação seja distribuída de forma linear, reduzindo a quantidade de lâmpadas necessárias para iluminar um mesmo espaço.
As lâmpadas tubulares podem ser utilizadas para iluminar ambientes comerciais com diferentes finalidades, escritórios e garagens.
As versões RGB são bastante utilizadas na produção de conteúdo, como vídeos para o youtube por exemplo e também para iluminação de ambientes gamers.
As lâmpadas vela possuem esse nome justamente por se assemelhar às chamas de uma vela acesa, tendo opções de acabamento leitoso e transparente, para fins decorativos.
Existem versões leitosas, âmbar e transparentes, como a da imagem abaixo.
Onde utilizar lâmpadas vela?
Esse tipo de lâmpada é bastante utilizada em luminárias, e aqui destacamos os lustres tradicionais. Transmitem um ar clássico e elegante ao ambiente e podem ser deixadas à mostra.
Também podem ser utilizadas em outras luminárias como abajures, arandelas, pendentes, entre outros.
Lâmpadas de Filamento
As lâmpadas decorativas são aquelas que dispensam o uso de luminárias porque um toque decorativo para o ambiente.
Destacamos aqui as lâmpadas de Filamento que possuem diferentes formatos e tamanhos, e podem ser utilizadas em diversos ambientes proporcionando um ar intimista e acolhedor.
Veja abaixo alguns modelos de Lâmpadas de Filamento:
Para que as lâmpadas funcionem de maneira adequada, existe o tipo de soquete correto para que ela receba a corrente elétrica.
Os soquetes mais comuns são:
Quer entender melhor a função do soquete e saber as diferenças entre cada tipo? Confira aqui em nosso artigo!
A angulação de abertura determinará a concentração do facho de luz. Então, ângulos mais fechados farão com que a luz seja mais concentrada em um objeto ou superfície, e ângulos mais abertos farão com que a luz se espalhe mais ao redor.
Quer entender com mais detalhes a angulação de luz? Clique aqui
Como você viu nesse artigo, existem muitas opções de lâmpadas e cada uma delas proporciona um efeito diferentes em um ambiente. Então, você precisará escolher de acordo com o seu objetivo.
Sendo assim, por exemplo, se quiser iluminar um ambiente de forma geral, aposte em lâmpadas par 20, par 30 ou em modelos bulbo.
Se a intenção for dar destaque, pense nas lâmpadas dicroicas, mini dicroicas, AR70 e AR111.
Para ambientes comerciais amplos, escritórios e garagens, as tubulares são excelentes opções.
E se precisar de uma iluminação decorativa e intimista, invista nas lâmpadas de filamento.
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