Publicado em 05/11/21 por Empório Luz.
Fala galerinha iluminada! Tudo bem?
Quando você imagina a iluminação ideal para a sua casa, o que vem a sua mente?
Na hora de escolher a iluminação de um ambiente, seja um cômodo de casa, escritório ou áreas externas, existe sempre a dúvida sobre qual o melhor produto.
Então, com a intenção de te ajudar no processo, neste artigo vamos falar um pouco sobre quais características observar na hora de escolher a iluminação, e te ajudar a aplicar conceitos que expressam o que você procura.
Para isso, selecionamos alguns pontos que achamos fundamentais em uma residência para serem aplicados na decoração e iluminação, veja:
Vamos lá?
Pensar em casa é o mesmo que pensar em conforto, não é mesmo? Não é raro que depois de um dia exaustivo você conte os minutos para chegar em casa e enfim descansar. Mas, para que você consiga ter essa sensação, alguns fatores devem ser pensados.
A iluminação exerce influência direta em nosso bem estar, e isso se deve ao ciclo circadiano que sofre alterações durante as 24h do dia.
O ciclo circadiano é controlado por uma área do nosso cérebro que é influenciada diretamente pela iluminação. Sendo assim, a iluminação mais confortável sempre será a que contribua para a permanência do ritmo natural do nosso organismo.
Veja na imagem abaixo o desenho que ilustra o funcionamento do ciclo circadiano:
Conforme ilustrado, os picos de atenção e melhor coordenação estão entre as 11 e às 13h e este também é o período de maior incidência de luz solar. Portanto, é necessário que os ambientes em que estivermos se adequem a esse ritmo. Mas como fazer isso?
Para deixar a iluminação confortável e adequada ao ciclo circadiano existem três recursos que podem ser utilizados:
Na iluminação existe o conceito de temperaturas de cor e os tons mais utilizados estão entre 2300 e 6500 Kelvins.
Quanto mais baixo dentro dessa escala for o tom, mais quente (amarelada) a iluminação será, e portanto, mais confortável. De forma inversamente proporcional, quanto mais alta a numeração for, mais fria (azulada) a iluminação será.
Isso acontece porque o cérebro humano associa certas cores a sentimentos e sensações. Por exemplo, a luz amarela geralmente faz a gente relaxar, sendo ideal para sala de estar, espaços de descanso e áreas externas.
Já a luz branca sensibiliza mais a retina devido a maior concentração de luz azul em sua composição, isso faz com que o organismo crie um estado de alerta.
A luz natural dos momentos de picos de atenção do nosso organismo (chamada de luz do meio dia) assemelha-se aos tons mais altos, 6500 kelvins e conforme o entardecer e pôr-do-sol chegamos nas tonalidades mais quentes, em torno de 2700 e 3000 kelvins, onde o corpo começa a produzir os hormônios indutores do sono.
Sempre há esse debate, já que muitas vezes a pessoa quer uma luz que tenha maior poder de iluminação. Porém a resposta poderá te surpreender: não existe diferença entre a iluminação das duas tonalidades. O que influencia quando se fala de iluminação por LED’s é a quantidade de lúmens (quantidade de luz que chega no ambiente), independente das cores.
Mas com nossa experiência de mais 20 anos na área, indicamos: não se preocupe isso, opte por escolher uma iluminação apropriada ao seu ambiente, e que remeta a sensação que você prefere.
Então, concluímos que a temperatura de cor deve ser distribuída utilizando tons frios nos locais e períodos onde precisamos nos manter atentos para o desenvolvimento de tarefas e tons quentes nos locais e períodos de relaxamento e descanso.
Isso é bem demonstrado nas imagens abaixo:
Já na imagem abaixo, o tom amarelo foi escolhido porque traz a sensação de aconchego e relaxamento, propício ao ambiente que, no caso, é uma sala de estar.
Conforto e praticidade se complementam. Aqui vamos abordar a praticidade no sentido de adequação, ou seja, o fato de que a luz em um ambiente deve te permitir executar as funções necessárias.
Seja para um trabalho em home office, cozinhar, estudar ou ler um livro, a iluminação precisa ser adequada para não comprometer a praticidade da tarefa.
Por exemplo, se quiser ler um livro em sua cama, uma arandela posicionada na lateral da cabeceira, ou até mesmo uma luminária articulada são peças que podem favorecer.
Na cozinha, além da iluminação geral, também é possível colocar perfis embutidos no armário ou fitas de LED para iluminar a pia e a bancada. Para o home office, as arandelas e luminárias de mesas bem posicionadas podem ser boas opções.
Enfim, a iluminação deve ser pensada além do contexto geral, dessa forma para cada atividade você sempre terá a luz adequada.
Entre os tipos de iluminação, podemos dizer que a luz indireta e a luz difusa são as que proporcionam maior conforto visual. Isso porque a primeira oculta a fonte de luz e apenas o seu reflexo fica visível, e a segunda possui um filtro que retém cerca de 20% da luminosidade o que torna a luz mais agradável e homogênea.
Portanto, se o seu objetivo for conforto, aposte na luz indireta e difusa e deixe a luz pontual e direta apenas para alguns pontos decorativos que queira ressaltar.
Dessa forma você criará cenários, e reduzirá o ofuscamento e desconforto.
Quer entender melhor os tipos de luz e quando usar cada um deles? Veja aqui!
A dimerização é um recurso que permite o controle da intensidade de luz em um espaço.
É muito interessante, porque faz com que uma mesma lâmpada ou luminária possa ser utilizada em diferentes contextos no ambiente.
Adequar a intensidade luminosa é uma opção que proporciona conforto ao ambiente e à atividade realizada nele.
Confira>>> Dimmer para qualquer tipo de luz e lâmpada! Fácil de instalar!
Agora que vimos sobre dicas de como tornar a sua iluminação residencial mais confortável, veremos a seguir um outro ponto importante para a iluminação de residências, a economia.
Seja pelo fator econômico, energético ou ambiental, o momento atual pede redução do consumo de energia.
Então, na medida do possível, temos que pensar em alternativas que sejam viáveis esteticamente, porém, sem gerar desperdícios.
Nós aqui da Empório Luz sempre pensamos em como auxiliar e informar da melhor forma os nossos clientes e dar dicas relevantes, por isso, em um de nossos artigos anteriores citamos 5 dicas para economizar energia através da iluminação, que são:
1º Aproveite a iluminação natural;
2º Aposte no Retrofit;
3º Invista em sensores de Presença;
4º Utilize a Dimerização – Sim, além do conforto a dimerização também auxilia na economia de energia.
5º Divida circuitos de iluminação;
Ainda não leu este artigo e quer entender cada uma dessas dicas em detalhes? Então clique aqui e confira!
Iluminação Residencial e Tecnologia
Ao investir em uma iluminação tecnológica é possível obter retorno de maior conforto, praticidade e economia. Além disso, uma iluminação inteligente torna a casa muito mais segura.
A automação residencial trouxe diversas soluções para os ambientes e muitas delas são aplicáveis à iluminação, como o uso da dimerização e sensores de presença, por exemplo.
Citamos a tecnologia como uma questão a ser pensada na iluminação residencial porque essa é a tendência: Que as coisas estejam cada vez mais integradas e conectadas entre si.
Leia Também >>> Automação Residencial: Dicas, possibilidades e protocolos
E se dissermos que não existe um tipo de luz ou uma luminária específica que seja ideal? Afinal, iluminar ambientes não é o mesmo que seguir uma receita de bolo.
Ao fazer um projeto luminotécnico existem inúmeras situações que vão do objetivo do ambiente à personalidade de quem vai ocupar o espaço, e tratando-se de luz, cada detalhe influência para um resultado harmônico.
Então, para se chegar a iluminação ideal, é necessário:
1º Estudar os ambientes e os seus envolvidos
Quem estará ali, qual a função do espaço, o tamanho do ambiente são questões importantes que devem ser analisadas.
2º Misturar os conceitos
Um ambiente composto apenas por luzes diretas é pouco confortável e ofuscante. Já um ambiente composto apenas por luz indireta é aconchegante, porém, pouco funcional, visto que é uma luz mais suave e não compatível com tarefas que exijam maior precisão.
O ideal é que haja uma mistura equilibrada desses conceitos e assim ser possível adequar um mesmo ambiente para diferentes contextos, apenas ligando a luz certa no momento certo.
Na sequência de imagens abaixo terão ambientes com diferentes estilos de iluminação para você se inspirar, veja:
No hall de entrada abaixo vemos spots instalados na sanca de gesso, nos vãos, proporcionando um efeito moderno e a composição de pendentes iluminando e decorando o móvel que funciona como um aparador.
A combinação spot e pendente é uma opção funcional e que dependendo dos modelos escolhidos, podem trazer sofisticação e modernidade.
Na imagem abaixo temos esse dormitório com luz indireta obtida através da fita de LED posicionada atrás da cabeceira e 2 arandelas posicionadas nas laterais que proporcionam iluminação direta para momentos de leitura, por exemplo.
A fileira de mini spots direciona a luz para a parede, isso faz com que a luz não agrida aos olhos.
Neste outro caso, a escolha foi a luz difusa, que faz a iluminação geral do quarto por meio dos perfis de LED embutidos na marcenaria.
Observe que não há luzes na direção ou altura dos olhos em nenhum dos casos, e isso em iluminação de quartos é fundamental, porque não causa ofuscamento.
Nesta cozinha houve uma mistura de conceitos. Veja que o perfil de LED ilumina de forma difusa, proporcionando luz geral ao espaço e o spot posicionado ao lado da coifa traz luz direta para a ilha onde estão o fogão e a pia.
Então, nessa cozinha a luz será adequada tanto para momentos em que as pessoas apenas estiverem circulando por ela, como também, em momentos onde forem preparar alimentos e executar tarefas de limpeza.
A sala de estar é um dos ambientes mais aconchegantes da casa, então precisa ser um ambiente agradável, seja para assistir um filme ou conversar com amigos.
Na sala demonstrada abaixo, temos iluminação indireta vinda da sanca e dois embutidos que iluminam geral o centro da sala.
É possível ver também os spots parede evidenciando os quadros
Sobre o aparador vemos também um abajur que decora e ilumina de forma suave.
Aqui foi criado um cenário interessante, ao mesmo tempo em que há conforto visual, sem luzes diretas sobre a cabeça de quem estiver sentado, também há muita evidência dos elementos decorativos.
Uma opção bastante utilizada em lavados é a combinação de embutidos com pendentes.
Os embutidos fazem a iluminação funcional e os pendentes trazem o aspecto decorativo, observe:
O uso de luz indireta nos lavabos junto com os spots também é uma boa pedida, veja:
Lavabo – Cotta Arquitetura
Neste artigo citamos apenas algumas das inúmeras possibilidades que a iluminação residencial oferece.
Sugerimos que você invista em um projeto luminotécnico e desta forma, um light designer poderá te auxiliar para que faça as melhores escolhas e obtenha o melhor da iluminação para sua casa, conforme o seu gosto e orçamento.
Quer contratar um light designer? Fale Conosco!
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