Publicado em 20/10/23 por Empório Luz.
Luz de LED prejudica a visão
Fala galerinha iluminada, tudo bem? A consulta com o oftalmologista está em dia? Esperamos que sim, porque hoje vamos falar sobre como a luz de LED prejudica a visão.
Já ouviu falar sobre isso e acha que é mito? Tem dúvidas sobre o assunto? Então leia esse artigo até o final porque reunimos muita informação relevante sobre o assunto, vamos lá?
Diante da nossa vida corrida e agitada, muitas vezes deixamos passar despercebido alguns detalhes importantes da nossa saúde, por exemplo, a nossa visão.
Cá entre nós, você é daqueles que procuram um oftalmologista apenas quando surge aquela dor de cabeça persistente ou algum outro sintoma? Se sim, é melhor repensar esse hábito. Isso porque você pode estar inviabilizando o tratamento precoce de doenças que podem causar danos sérios a visão.
Somados à falta de acompanhamento médico, outros fatores agravam os problemas relacionados à visão: A exposição cada vez mais precoce e por tempo prolongado dos nossos olhos às telas e a frequência com a qual permanecemos em ambientes com iluminação inadequada.
Existem estudos que já comprovam que a exposição exagerada aos dispositivos com luz de LED pode prejudicar à visão e é sobre isso que falaremos nesse artigo, abordando:
A sigla LED é a abreviação do termo inglês Light Emitting Diode, que traduzido significa Diodo Emissor de Luz.
O LED é um componente eletrônico semicondutor, composto por cristal de silício ou germânio.
Para o seu funcionamento, utilizam a mesma tecnologia de chips de computadores que possuem a capacidade de transformar a energia em luz, e incluindo comprimentos de onda ultra violeta invisível (UV), violeta ou azul.
Para obter as diferentes temperaturas de cor do LED, uma camada de fósforo é adicionada na parte superior do LED azul que detém a energia vinda pelas ondas do LED. Dessa forma, ocorre o estímulo para que a camada de fósforo seja acesa, gerando luz amarela de baixa energia, e assim, parte da luz azul é transformada em luz branca. O que determina a tonalidade do branco é a quantidade de corante do fósforo, e assim é obtida as variações conhecidas como branco quente, neutro e frio.
As lâmpadas de LED comerciais utilizam em sua composição LEDs azuis e fósforos emissores da cor amarela para reproduzir uma luz que se assemelhe à luz do dia.
Uma lâmpada incandescente comum transforma menos de 10% da energia que passa por ela em luz. Os outros 90% são perdidos em forma de calor, e esse é o motivo pelo qual ocorre a elevação da temperatura quando ficam acesas por muito tempo.
As lâmpadas fluorescentes usam menos energia do que as incandescentes, porém, possuem mercúrio (que é um componente tóxico) em sua composição.
As lâmpadas de LED produzem a mesma quantidade de Lúmens que as lâmpadas incandescentes e fluorescentes, consumindo uma quantidade menor de energia.
Ou seja, o LED emite um fluxo luminoso muito maior, e tem, portanto, mais eficiência luminosa.
Quando vemos um objeto, a imagem passa pela nossa córnea chegando à íris, e então, a quantidade de luz passa a ser regulada através da pupila.
Após a passagem pela pupila, a imagem chega ao cristalino (também chamado de lente), que é uma camada transparente e flexível localizada atrás da pupila, dentro de uma cápsula. Quando a imagem chega ao cristalino, é então focada sobre a retina.
O cristalino ou lente produz a imagem invertida e o nosso cérebro faz a conversão para a posição correta.
Na retina existem células fotorreceptoras que fazem a transformação das ondas luminosas em impulsos eletroquímicos que são decodificados pelo nosso cérebro, ou seja, essas células fotorreceptoras são as responsáveis por fazer com que nossos olhos respondam à luz.
Fonte: Ondas Luminosas
Agora que vimos sobre a composição do LED e sobre como a luz chega aos nossos olhos. É possível termos uma compreensão melhor de como essa luz pode ser nociva.
O LED é nocivo aos olhos por ser uma fonte de luz de maior potência que as outras, isso faz com que as células oculares tenham dificuldade em gerenciar a quantidade de luz recebida, por conta disso são danificadas.
A agência nacional de segurança sanitária da França (ANSES) publicou no ano de 2019 um estudo comprovando que exposição excessiva às luzes de LED provoca a degeneração macular, que é causada pela morte das células oculares, e essa é uma condição ocasiona cegueira em pessoas maiores de 50 anos.
Uma das causas da degeneração macular é a sensibilidade que a retina tem à luz azul, que é um dos componentes existentes nas luzes e dispositivos de LED.
O estudo realizado por meio de testes em animais pela ANSES concluiu que a exposição à luz azul existente na composição da luz de LED afeta as células fotorreceptoras, que conforme já vimos, fazem com que os olhos respondam a luz e esse dano causa a perda da visão. Devido a incapacidade de transformar as luzes recebidas em impulsos que nosso cérebro seja capaz de interpretar.
Já vimos que a luz de LED prejudica a visão, mas a exposição excessiva à luz azul também causa danos ao nosso organismo, principalmente no período noturno, porque exerce influência em nosso ciclo circadiano.
O ciclo circadiano também chamado de ciclo biológico, dita o comportamento dos diversos sistemas do nosso organismo no decorrer do dia e desencadeia estímulos para que o corpo se adeque para conseguirmos realizar as atividades do dia a dia.
Quando falamos de luzes de telas, os pixels são formados pelas cores primárias, sendo verde, vermelho e azul. Embora emitidas juntas, cada uma dessas cores é absorvida de forma diferente, havendo maior sensibilidade em nossa retina para as luzes azuis.
A melatonina é o hormônio indutor do sono, então, conforme o sol se põe, o cérebro entende a aproximação do período de descanso e começa a produzir melatonina.
Esse ritmo natural da produção da melatonina sofre a influência do uso de telas porque, nas células fotorreceptoras há um fotopigmento chamado melanopsina, que é sensibilizado especialmente pela exposição dos olhos à luz azul, presente nas telas dos nossos dispositivos.
Desta forma, biologicamente falando, a melanopsina ao absorver a luz azul no período noturno, envia comandos para que nosso cérebro pare de produzir melatonina, e assim, o sono e o descanso são prejudicados.
Ainda que o corpo sinta a necessidade de descanso, há um comando bloqueando o hormônio que o induz ao sono, causando inúmeros prejuízos à longo prazo ao nosso organismo. Veja alguns:
Para que a visão fique protegida de forma precoce, é possível adotarmos algumas medidas que podem minimizar os danos e diagnosticar possíveis problemas, vejamos:
A luz, natural ou artificial, conforme vimos nesse artigo, chega aos nossos olhos, atravessa a córnea e vai para a retina, e no cristalino ou lente, então formada uma imagem distorcida. Células fotorreceptoras enviam essa informação visual ao cérebro por meio do sistema nervoso onde há correção da imagem, assim possibilitando a visão e interpretação correta.
Antes que o cérebro faça essa correção, nossos olhos desempenham diversas funções, e uma delas é a regulação da entrada de luz, por meio do músculo ocular.
Nesse ponto, primordial estar em ambientes com iluminação adequada.
A pupila dilata e contrai de acordo com a quantidade de luz existente, de forma que se o local for escuro, haverá abertura maior da pupila na tentativa de captar mais luz, e por consequência, em locais muito iluminados, a tendência e a geração de uma força maior para que as pupilas se fechem com o intuito de captar menos luz.
Quando estamos diante da luz do sol, isso fica bem nítido para nós. Porém, nossos olhos fazem o mesmo esforço cada vez que estamos diante de iluminação insuficiente ou ofuscante, na tentativa de se adequar.
Para diminuir esse esforço, temos que adequar a iluminação do ambiente às normas previstas (tratando-se de ambientes comerciais) e utilizar luminárias de qualidades e com manutenção adequada, para que não fiquem piscando, ocasionando um estresse ocular desnecessário e que pode causar danos com o tempo.
Em relação à ambientes domiciliares, na medida do possível priorizar iluminação em tonalidades menos agressivas e que contribuam para o conforto visual.
Conforme mencionamos, a luz azul presente nas telas é bastante nociva aos olhos quando nos expomos a ela por um longo período.
É necessário que possamos adequar nossas atividades para que fiquemos o menor tempo possível expostos.
Há especialistas que dizem que para cada duas horas de exposição, devemos fazer pausas de alguns minutos para diminuir o dano ocular, e sempre que possível, estabelecer horários limites para o uso de celulares, tablets, computadores e outros dispositivos. porque desta forma mantemos a produção de melanina adequada o suficiente para nos garantir um bom sono.
A maioria dos problemas oculares se agravam com o decorrer do tempo, por este motivo, são necessárias visitas regulares ao oftalmologista. É preciso também se atentar aos sinais emitidos pelo próprio corpo.
Dores de cabeça constante, visão turva ou embaçada, vertigens, vermelhidão, sensação de irritação ou pressão nos olhos são alguns dos sintomas que podem indicar a presença de algum problema ocular e que devem ser investigados por exames solicitados pelo seu médico.
Tratando-se de questões relacionadas à saúde, bem como nos diz o ditado, a prevenção é o melhor remédio.
Por fim, se você leu esse artigo até o final é porque de fato está querendo entender melhor como a luz de led prejudica a visão.
Por isso, separamos para você 3 artigos nossos sobre esse tema, para que você se aprofunde ainda mais no assunto, veja:
1º ATENÇÃO! Cuidado com o ofuscamento.
2º Qual a iluminação mais confortável para os olhos?
3º Índice UGR Iluminação – Seus olhos vão agradecer por essa dica.
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