Fala galerinha iluminada! Tudo bem?

O ano é 2022, e alguns mitos ainda percorrem pelos projetos de iluminação.

Como nossa função aqui é te esclarecer, vamos desvendar esses mitos e te mostrar as verdades por trás de cada um deles.

Analisando as dúvidas que chegam até nós, vemos que os principais mitos são:

1º Luz verde é a ideal para as plantas.

2º Potência (Watts) é o mais importante.

3º Luz Branca Ilumina mais que a luz amarela.

4º Luz amarela emite mais calor que a luz branca.

5º Placa e painel de LED é a mesma coisa.

 

Quer entender o que de fato poderá influenciar no resultado final do seu projeto? Então leia esse artigo até o final e confira!

 

1º Mito – Luz Verde É a Ideal para as Plantas

Essa questão é clássica e um tanto polêmica… há quem defenda com unhas e dentes e há quem tenha aversão profunda ao tom verde no paisagismo.

Para esclarecer essa situação, vale relembrar que para o desenvolvimento adequado, as plantas passam pela fotossíntese que é o processo que utiliza a luz para transformar o dióxido de carbono e a água em glicose (alimento para as plantas) e oxigênio para que possamos respirar.

Como funciona?

Existem as sete cores monocromáticas dentro do espectro de luz visível e cada uma delas se encontra em uma determinada frequência no comprimento de onda da luz, que é medida em nanômetros. 

Os seres humanos têm maior facilidade em captar as ondas que estão no centro do espectro, sendo assim, os tons de cores amarelas e verdes. 

Já as plantas, possuem facilidade maior em captar as cores das extremidades do espectro, desta forma, os tons de cores vermelhas e azuis.

O assunto ficou um pouco teórico, não é mesmo? Mas vamos explicar:

Resumindo, se formos pensar na saúde e crescimento das plantas devemos utilizar os tons do espectro que mais favoreçam o seu crescimento, que no caso são os tons azuis e vermelhos.

Os tons de verde dentre as opções do espectro eletromagnético são os que oferecem menor quantidade de crescimento por fótons. Sendo assim, a luz verde não é a melhor opção para iluminar as suas plantas se você quiser que elas tenham bom crescimento.

Qual cor eu devo utilizar então?

Sugerimos dois tons para que você consiga iluminar as suas plantas:

1º Opção – Cor Âmbar

O tom âmbar tem sido uma opção bastante utilizada para o paisagismo. Funciona tanto em questões estéticas como também traz benefícios para a saúde e crescimento das plantas, pois é composta pela combinação do tom amarelo com o tom laranja. 

O tom laranja impulsiona o crescimento e melhora a absorção da clorofila, enquanto que o tom amarelo auxilia na avaliação visual da saúde das plantas.

2º Opção – Tons entre 4000K e 5000K

A fonte de iluminação natural noturna para as plantas é a lua. Então, ao escolher tons entre 4000K e 5000K é possível proporcionar às plantas luz semelhante à encontrada de forma natural no período noturno. Um outro ponto é que esses tons carregam em sua composição partes do espectro azul, que conforme já dissemos, beneficia o crescimento das plantas

Sendo assim, para fixar concluímos que:

É mito que a luz verde seja a melhor opção para as plantas!

A melhor opção são cores que derivam do espectro azul e vermelho, ou de combinações que juntas oferecem mais benefícios para as plantas.

 

Leia>>> A Influência da Luz nas Plantas

2º Mito – Potência (Watts) é o mais importante.

Quem nunca perguntou ou ouviu alguém perguntando a quantidade de watts de uma lâmpada no sentido de entender o quanto ela poderia iluminar o ambiente?

Isso é muito mais comum do que parece!

A verdade é que para saber de fato o quanto a lâmpada poderá iluminar o ambiente, o parâmetro deve ser a quantidade de lúmens que ela emite.

Lúmens é o fluxo luminoso que sai de uma luminária, e para atender normas, deve ser considerado o fluxo luminoso real, que é aquele que sai da luminária depois do contato com o difusor, por exemplo.

Aqui entramos também na questão de eficiência luminosa, uma vez que as lâmpadas de LED por exemplo conseguem emitir uma quantidade maior de lúmens com um consumo extremamente baixo.

 

3º Mito – A luz branca ilumina mais que a luz amarela

Esse é um mito muito difundido por aí! Mas aqui traremos verdades: A temperatura da cor não exerce nenhuma influência no consumo da lâmpada e nem na quantidade de lúmens que ela emite.

Esse aspecto de que a luz branca ilumina mais é um fator sensorial, e isso se deve ao fato de a luz branca tem um contraste maior que a luz amarela e por isso têm-se a percepção de que ilumina mais, enquanto a luz quente por ser mais suave, traz a sensação de aconchego e bem-estar.

Sendo assim, nada de fugir das lâmpadas amarelas por achar que elas iluminam menos, combinado?

Mas ressaltamos aqui o que já dissemos em outros artigos: Se você quiser iluminar um ambiente para a execução de tarefas precisas, escritórios e ambientes de trabalho, aposte na luz branca, com tons neutros ou frios.

 

Se quiser um ambiente intimista, relaxante e acolhedor, invista nos tons amarelos.

Desta forma, os dois ambientes estarão bem iluminados, porém, com propostas sensoriais diferentes.

Continuando com a polêmica entre a luz branca e a luz amarela, ainda temos o próximo mito:

 

4º Mito – A Luz amarela emite mais calor que a luz branca.

Um dos fundamentos para esse mito tem base nas lâmpadas incandescentes.

As lâmpadas incandescentes eram amarelas, e funcionavam através do filamento de tungstênio, um material que pode chegar a temperaturas de até 3000°C. Esse tipo de lâmpada transformava 95% da energia consumida em calor e apenas 5% em luz.

Mas com o avanço da tecnologia e principalmente com a expansão do uso do LED, essa diferença de emissão de calor em relação à temperatura de cor da lâmpada é praticamente nula.

Sendo assim, se o seu ambiente está muito quente, a temperatura de cor da lâmpada certamente não é a causa.

 

Veja: Lâmpada de LED Esquenta?

 

5º Mito – Placa e painel de LED são a mesma coisa.

Esse é um outro mito que sempre chega até nós como uma das principais dúvidas.

Nos painéis a fonte luminosa são fitas de LED, que possuem qualidade e durabilidade inferior as placas de LED que como o nome já diz, têm como fonte luminosa placas rígidas de LED.

Apesar de possuir um custo mais alto que o dos painéis, as placas de LED oferecem maior durabilidade e qualidade na iluminação, sendo mais indicadas para iluminação de ambientes onde sejam executadas tarefas de maior precisão.

 

Leia Também: Placa de LED é Muito Superior!

Como não cair nesses mitos e manter o ambiente bem iluminado?

A melhor maneira de não acreditar nesses mitos espalhados é sempre procurar informação de qualidade e profissionais que te esclarecem da melhor forma possível. É isso que tentamos fazer aqui com os nossos artigos e vídeos, sempre buscando te orientar.

 

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