Publicado em 28/07/17 por Empório Luz.
Por: Bruno Mantovani – canal: Luz, Decor e Ação
Como qualquer área do conhecimento, o design de interiores e iluminação também tem seus expoentes e estudiosos, pessoas que, em vida, se dedicam a criar tendências e obras a respeito da área, ficando marcados ao longo do tempo.
Farei hoje uma lista de quais pessoas chamaram minha atenção desde que entrei na área de iluminação, e quais os motivos que me fizeram admirar essas pessoas. Vamos lá!
O alemão filho de pescador, disse pra ele mesmo em 1966: “quero iluminar o mundo”. Para mim ele é sensacional, fiquei de boca aberta quando vi pela primeira vez seu trabalho, há cerca de 15 anos atrás.
Eu tinha ido em uma exposição, e ele tinha feito uma espécie de mesa com céu estrelado (conforme imagem abaixo), utilizando LEDs. Dessa forma você não conseguia ver de onde vinha a luz, devido à dos LEDs, o que lembrava muito trabalhos em fibra ótica. Fiquei meia hora olhando para aquela mesa e tentando entender o que ele tinha feito.
Ele foi o criador de ícones da iluminação como o Porca Miseria, um conjunto de pratos de cerâmica que passam emoção em seu desenho; tem a Bubble, que lembra uma lâmpada incandescente; e também a Lucellino, criada em 1992 e que é feita com penas de ganso, dando a impressão de que a luminária irá voar, entre outras.
Ele sempre diz que busca iluminar o sentimento humano. As pessoas subestimam o poder da luz, ela pode influenciar você, segundo ele.
Esse designer francês nasceu na França em 1949, é um artista multifacetado e com vários prêmios. Em 1979, por exemplo, assim que criou sua empresa ele decorou nada mais que o apartamento do presidente da França na época. Logo ganhou notoriedade em Milão e na mídia especializada.
Ele hoje tem seu dedo em projetos diversos, como hóteis, apartamentos, iates, cadeiras, móveis, luminárias, e etc. Ele é um dos defensores do design democrático, isto é, o design não pode apenas ser belo, mas tem que chegar ao número máximo de pessoas possível, pagando-se um preço justo para ambos, criador e cliente.
Ele também é forte defensor do design sustentável, colocando ele desta forma na vanguarda do que é tendência hoje. Sempre pensando no design como algo para todos, não como luxo, ele criou um catalógo de não-produtos para não-consumidores, como forma de crítica ao design voltado para elites. Como empreendedor, ele tem negócios na área de ecologia, comida orgânica, entre outras.
Uma de suas obras mais conhecidas é a cadeira Ghost (conforme imagem abaixo). Mais de suas obras poderão ser vistas neste link.
Figura 2 – Obras de Starck
Nascido na Tunísia em 1949, ele foi ainda jovem para a Inglaterra, não para fazer design, mas para tocar baixo em uma banda de punk rock. Esse projeto durou apenas 2 anos, pois um acidente de moto o impossibilitou de continuar sendo músico. Nessa fase ele começou a consertar motos, o que o levou a gostar de design e a querer entrar na área.
Chegando neste setor, ele foi parar na Itália, onde criou a famosa Cadeira S, que se tornou um sucesso pelo mundo, estando até no Museu de Nova Iorque. É adepto do DIY, sendo um daqueles auto-didatas que seguiu um caminho nada convencional, mas que se tornou referência no setor, inclusive para mim.
Peças conhecidas deles são as bolas cromadas, traços de aramado, luminárias pretas com dourado e assimétricas, entre outras. Por essas e outras que ele está na minha lista, sendo o expoente contemporâneo dela.
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Esse é com certeza um dos maiores ícones da atual geração de designers. Nos últimos 15 anos ele já produziu cerca de 3.000 peças e ganhou mais de 300 prêmios. Ele é um egípcio nascido em 1960, e que gosta de se vestir de maneira extravagante, desenhando suas própias roupas.
Sua característica é de pluralismo, sendo bastante influenciado pelo arquiteto francês Le Corbusier. Ele estudou no Canadá e migrou para os EUA, onde possui negócios atualmente. Sua versatilidade é comprovada pelo número de clientes que tem: CitiBank, Veuve Clicquot, Sony Ericcson, Pepsi, entre dezenas de outros.
Assim como Starck, ele defende um design não elitizado, mas funcional e acessível. Ele é conhecido também por utilizar e defender o uso de polímero como material em suas obras.
Suas criações existem para serem usadas, e não ficarem no museu, segundo ele. Como sua obra é mui extensa, e quase certeza que você já viu alguma obra dele, mas não sabia – até agora.
Figura 4 – Luminária criada por Rashid
Não é por eles serem os melhores (até porque existem outros), mas a forma como essas pessoas vivem suas vidas, o foco delas, a missão pela qual elas trabalham, isso me gera brilho nos olhos. Como Ingo dizendo que queria iluminar o mundo, e o Starck falando sobre democracia no design, são coisas assim que eu trago para meu dia-a-dia, influenciando meu processo criativo.
E você, quem te inspira a ser como você é? Conte para a gente aqui nos comentários, ou mande um email pra gente. Queremos te ouvir!
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